02 – Manuel de Araújo Porto Alegre e a Música no Brasil Império: ideias e projetos

Em meio a tantas notícias sobre derrubada de monumentos, como atos simbólicos de contestação às memórias construídas e do desejo de escrever outras narrativas, que denunciem o racismo, a exploração e as mortes promovidas por personagens que se tornaram heróis e foram expostos em praça pública, o Exporvisões estréia sua seção “Na cadência da História”. Gilberto Vieira e Romney Lima batem um papo sobre o projeto de construção de identidade nacional, no Brasil do século XIX, produzido e promovido por Manuel de Araújo Porto Alegre, tendo a música como principal referência para se definir o que era o Brasil e o que não era. Processo tenso e também marcado por disputas que acabaram eclipsando estilos para fazer sobressair outros, considerados mais condizentes com o Brasil que esse intelectual, entre tantos outros, desejava.

Trata-se do primeiro programa de uma série de três, sobre o multifacetado intelectual do império e sua atuação no campo da música. Vale ouvir e refletir!

13 respostas para “02 – Manuel de Araújo Porto Alegre e a Música no Brasil Império: ideias e projetos”

  1. Felicitaciones desde Chile, nao falo portugueis mais conseguí entender un poco. Muy interesante el audio, muy buen trabajo Romney y Gilberto. La pesquisa de la identidade nacional es como la pesquisa de la identidade propia, personal. Gran aporte. Espero los otros dos programas.

  2. Parabéns, Gilberto e Romney! Aprendi bastante com as considerações de vocês. E na condição de ex-aluno do CPII foi muito bom ligar o pouco que aprendi sobre música no século XX com estas origens da instituição. Forte abraço e obrigado

    • Olá Klauss,

      na verdade, como dissemos essa “paisagem sonoro-musical” do Rio de Janeiro na primeira metade do XIX é mesmo uma espécie de licença poética, um exercício para podermos visualizar de alguma forma o cenário musical da cidade. As músicas e sons escolhidos tem referência com o contexto em questão. Porém, não registros de época. Até o momento, o primeiro registro sonoro localizado foi feito na década 1860 e, no caso do Brasil, nos fins do XIX e início do XX. Se for do teu interesse, vale conferir:

      Galucio, Ana Vilacy. (2009). Theodor Koch-Grünberg: do-cumentando culturas indígenas no início do século XX. Boletim Música para Emílio Goeldi, Belém, 4/3, p. 553-556.

      Pereira, Edmundo & Pacheco, Gustavo. (2008). Rondônia 1912: gravações históricas de Roquette-Pinto. Rio de Ja-neiro: Museu Nacional. (Coleção Documentos Sonoros)

      Abraços,

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