Rastros e restos nos interessam

Por Aline Montenegro Magalhães

Quem tem direito à cidade? Museu é lugar de estátua? Quantas cidades podemos conhecer em um museu? Sobre que cidades nos contam os museus? Os museus preservam o que queremos ou o que não querermos mais? O texto a seguir, embora escrito sob a inspiração de perguntas dessa natureza, não oferece respostas, mas é um convite para pensar sobre elas e, quem sabe(?) elaborar ainda mais perguntas?

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Derrubar, ressignificar, redimensionar, tutelar e não apagar jamais.

Por Aline Alonso

No meio de todo este turbilhão ouvi muitas vezes a palavra ressignificação e resolvi ficar com ela, na falta de uma opinião bem fundamentada, que me permitisse tomar partido nesta “ciranda das estátuas”. Por sinal, e apesar de todas as minhas críticas à sociedade italiana (e são muitas), tutelar, proteger, ressignificar… Talvez poucos países façam tão bem quanto a Itália.

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Estátuas em transe: iconoclasmo e assimetrias na produção da história

Por Marcelo Abreu

As cenas da estatua derrubada em Bristol percorreram o mundo, talvez com intensidade semelhante a do assassinato brutal de George Floyd. Edward Colston já não respirava, George Floyd já não respira. Um suspirou para a eternidade, em 1721, revivendo no bronze em 1895, quando a lembrança de seus atos como mercador de escravos não suplantavam a imagem de filantropo. (…)

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Por uma ciranda sem degolas e esquartejamentos

Por Marcio Magalhães de Andrade

Percebo o valor e a importância das lutas simbólicas mas creio que todos desejamos mais. Nosso combate pode e deve ser travado no dia a dia, contra práticas genocidas, racistas, misóginas, homofóbicas e fascistas. Que o nosso arsenal simbólico cresça: dezenas, centenas, milhares de monumentos para instituirmos as memórias de negros, mulheres, indígenas, trabalhadores e perseguidos políticos, vítimas de tantas e tantas formas de violência.

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